Friday, April 04, 2008

CATECISMO DO LABREGO

A pertinência dos pedidos do(s) fâ(s?) sobre o cariz sombrio, duro, rispido, agreste, medonho, macambúzio, pesaroso, zangado e detestável dos textos leva-me a aceder à tentação facilitista de alimentar o gáudio do burgo de trazer por (cá).
Eis o que se desenterra do (mani)cómico espólio de textos (a)guardados....


O Darwinismo económico fez-me remeter para o meu papel de pessoa sexy. (A verbe não traduz este binómio de aprumo e sucesso que faz derreter qualquer mulher). Entre ser uma excelente cópia de alguém com sucesso preferi o papel de primerissima água. Eu. Esta afirmação tão impregnada de seriedade quanto um submarino no meio do deserto escalpeliza o desatino deste pensamento (AND THE TRUTH SHALL SET YOU FREE!!!!!).
Porque não me aborreço eu? Porque uma vida chega. Desde que seja Bem vivida.
A minha sugestão para aqueles que não sabem viver é....paguem a um consultor para vos ensinar.....(se as ideias fossem mobiliário. Esta seria uma peça IKEA). A clareza barroca desta afirmação é abafada pela risada......
A vida. Já faz tempo que não danço, alguém me lembrou nos ultimos tempos. Enfatizei que já não faço porque nos tempos que correm podia ser percepcionado como um ataque epiléptico e eu não sou de me meter com pessoas que não sabem apreciar dança "Avant-Garde"....
prefiro fracassar na originalidade do que ser bem sucedido na imitação (Herman Melville)...Eis a descrição do meu destino....É como comunicar com um rádio....só ouvimos e não há troco......
Não desgosto da mudança, detesto é ser mudado....
Diz a outra "Oh god...make me good but not yet"....



Deste que se (assa) sina......