Mo(nu)mento ao Horrível
Que fazer? pouco ou nada que o valha.
Desfiei todo o novelo e no fim o prometido não foi encontrado. Porque me fizeste isso?
porque me abandonas-te? Aqui....só....como uma melodia a tocar sem orquestra que rasgam com a candura da neve. remeniscências daquilo que nunca foi, nunca há-de ser e jamais será.
Convidados deste funeral? todos aqueles que sempre desejas-te. sim o plano é esse...nunca deixar os cobardes compreender... tu és todo o resto.
desitir do quê? esse nunca foi o plano. todos esses cretinos que não sentem a virgindade de pensamento e principios, que movem as suas influências para assegurar que não possuem inseguranças.
Para todos esses, deixo estas palavras de rancor invertido.
Nem tudo é assim simples.
O que dizer quando os grandes já não são os maiores. porque na verdade estes são os meus orgãos internos que lastram o rumo.
o sumo do estrondoso, assalta-me numa calçada, num solfejo, numa côr, numa mancha que se move numa parede completamente branca, que de soslaio me finta o canto do olho ensandecendo-me ao ponto do riso. Nesse circulo vicioso de Rasputine predestinado ao efémero e convicente.
Disse almada negreiros que o génio da pessoa se manifestava não manifestando.
como nunca há-de sabê-lo na sua plenitude.
a razão pela qual existes é a mesma da inexplicável conquista do espirito humano. e essa sim, essa é a unica em que acreditamos com uma fé inabalável e perdulária que ressoa ao vazio que somos e queremos deixar de ser.
Por ti juro....
